Como vos disse há pouco, acabei um livro (coisa estranha para uma leitora compulsiva). Herança de Vergonha de Nora Roberts (essa escritora que de repente ganhou direito a uma prateleira inteira na Fnac) o terceiro volume da Trilogia da Herança. Não comprei nenhum dos três, usei a biblioteca do colégio. O livro está bem escrito, embora censure a tradutora porque alguma expressões, mas isso são outros 500.
Não sei se já se aperceberam, mas dantes um escritor publicava um livro, daí a uns tempos publicava outro... mas as personagens não tinham nada a ver. Agora o negócio das editoras é a Trilogia. Será que para ver o meu nome na capa de um livro tenho de escrever mais dois com as mesmas personagens? Uma ou outra trilogia qualquer um engole, mas agora toda a gente as escreve. E se eu não quiser escrever três livros? Não tenho direito a contracto? A minha futura vida como veterinária escritora está seriamente arriscada... Eu adoro escrever aquelas histórias rápidas e fatais (duas a quatro páginas), adoro matar a personagem principal. Não que seja psicopata, mas a última trouxe o meu lado mais negro ao de cima.
É que à custa deste negócio, enrolam-nos (leitores compulsivos pelo menos) e bem. Lemos o primeiro, gostamos e pronto, aí vai disto, temos de comprar mais dois para chegar ao fim. Não admira que o meu mealheiro ande tanta vez em baixo. isto de ser uma leitora compulsiva trás vários problemas monetários... Até ao próximo desabafo.
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